Um local chamado de Greenfield, ou área verde, nada mais é que uma área não desenvolvida.
Essas áreas oferecem a oportunidade de que sejam consideradas quaisquer restrições impostas por perigos na seleção do local para diferentes usos e ocupação do solo e infraestrutura, bem como no layout individual do local.
O desenvolvimento de locais Greenfield deve levar em consideração os riscos de perigo ao serem formulados os conceitos de espaço geográfico local e os regulamentos de controle de desenvolvimento.
Quando necessário, devem ser priorizados investimentos na redução de risco de desastres, como por exemplo: programas contra inundações, áreas verdes permanentes responsáveis pela parcela de infiltração e controle do microclima urbano e assim por diante. Isso garantirá que a localização e a natureza dos investimentos propostos em áreas Greenfield sejam bem direcionadas a desastres, incentivando inclusive o fortalecimento da reprogramação de investimentos individuais adicionais pelos setores público e privado.
Para integrar as considerações de risco de desastres no desenvolvimento do site Greenfield é importante que as informações de perigo sejam usadas para orientar o processo de desenvolvimento desses sites, gerando uma orientação primária, o planejamento sustentável do site, bem como toda a correta seleção de infraestrutura.
Uma vez que seja esperado que um site Greenfield atraia grandes investimento com uma vida útil longa, é importante que o processo de desenvolvimento dele leve em consideração informações sobre possíveis mudanças na intensidade e frequência de eventos climáticos extremos e, ao mesmo tempo, leve em consideração como o próprio desenvolvimento proposto pode alterar o padrão de risco original na área ou nas áreas lindeiras.
Ainda considerando o desenvolvimento das áreas Greenfield, é importante que sejam priorizados os investimentos para redução de risco de desastres em processos de desenvolvimento desses locais, em específico em áreas propensas a perigos.
A concepção desses investimentos deve ser guiada pelos resultados das avaliações de risco de desastres, incluindo uma combinação de infraestrutura física e infraestrutura móvel e, sempre que possível, servindo a múltiplos propósitos para ser rentável. Por fim, é importante aumentar a conscientização do setor privado sobre a importância da incorporação de informações sobre perigos em um estágio inicial do desenvolvimento dessas áreas e de como essa ação pode melhorar a qualidade geral e o valor dos investimentos.
Sabemos que a coleta de informações sobre perigos, especialmente diante de dados reduzidos ou incertos sobre projeções climáticas, pode ser difícil. Ganhar o interesse do setor privado para investir na redução de risco, para desastres de baixa frequência e alto impacto, especialmente se os mapas de perigo e as informações sobre o impacto local de desastres passados forem limitados, será igualmente um desafio.
É provável que o interesse do setor privado varie dependendo do nível de risco que enfrentam (por exemplo, hoteleiros envolvidos no turismo costeiro devem estar mais interessados em investir em infraestrutura resistente a ciclones) e da demanda por estruturas resilientes por parte dos consumidores (por exemplo, um demanda por desenvolvimento verde pode encorajar o setor privado a investir na redução do risco de inundação).
Todos esses fatores devem ser tratados como objetivo comum de forma que essas áreas estejam presentes e preservadas no desenvolvimento urbano.