Bertha Maria Júlia Lutz, nascida em 2 de agosto de 1894, no Rio de Janeiro, Brasil, e falecida em 16 de setembro de 1976, na mesma cidade, deixou um impacto significativo como cientista, feminista e ativista brasileira.
Sua notoriedade advém principalmente de seu ativismo em prol dos direitos das mulheres e da luta pelo sufrágio feminino no Brasil.
Bertha Lutz destacou-se como uma das principais líderes do movimento sufragista brasileiro, que buscava o direito de voto para as mulheres.
Seus incansáveis esforços e campanhas resultaram, em 1932, na conquista parcial do direito de voto feminino no país.
Além de seu engajamento feminista, Bertha Lutz foi uma cientista dedicada e pioneira, sendo uma das primeiras brasileiras a se formar em ciências biológicas no exterior.
Sua especialização em zoologia e paleontologia a conduziu a uma carreira de sucesso na área da ciência.
Bertha também desempenhou um papel fundamental nas pesquisas sobre a fauna brasileira, participando de expedições científicas ao longo de sua vida e contribuindo significativamente para o conhecimento e a preservação da biodiversidade do Brasil.
Sua influência foi além das fronteiras da ciência e do ativismo feminista.
Em 1944, ela representou o Brasil como uma das delegadas na Conferência das Nações Unidas sobre a Organização Internacional do Trabalho (OIT), onde se dedicou a questões relacionadas ao trabalho feminino.
Bertha Maria Júlia Lutz deixou um legado impressionante na história do Brasil.
Sua dedicação à ciência, seu ativismo incansável pelos direitos das mulheres e sua atuação em fóruns internacionais são inspirações para as mulheres que buscam se envolver na ciência, na política e na luta por igualdade de gênero até os dias atuais.
Ela será sempre lembrada como uma das grandes mulheres pioneiras e defensoras dos direitos femininos na história do Brasil.