Os pegmatitos são formações geológicas relacionada com os processos geoquímicos que ocorrem durante as fases tardias de eventos magmáticos.
E uma de suas principais características é que possuem cristais com tamanho maior do que o comum. Isto porque os fluidos que dão origem aos pegmatitos são resfriados e solidificados lentamente em profundidade.
Isto cria um ambiente propício para que os cristais se desenvolvam mais do que em outros tipos de ambientes geológicos.
Os pegmatitos também possuem uma grande variedade de composições, a depender dos locais de origem dos fluidos magmáticos que o formaram. Esta mineralogia é muitas vezes composta de elementos raros na superfície da Terra, muitos deles extraídos de partes profundas da crosta ou do manto.
Por isso sabemos que a formação de corpos pegmatíticos estão intimamente ligados a fluidos magmáticos tardios e a processos hidrotermais. É tudo uma questão de afinidade, pois estes elementos raros possuem maior afinidade com fluidos circulantes do que com os sólidos do ambiente onde estavam.
Os pegmatitos são boas fontes de minerais gemológicos. Uma vez havendo um resfriamento lento e em local preservado de interferências tectônicas, estes corpos tendem a produzir cristais de tamanho excepcionalmente grande e redes cristalinas não deformadas.
Algumas das gemas que podem ser encontradas nos pegmatitos são a turmalina, o berilo, a esmeralda e o topázio.
Dentre os minerais que fornecem elementos raros e que podem ser encontrados nos pegmatitos, estão o o espodumênio (elemento lítio), o berilo (elemento berílio), a tantalita e a columbita (elementos tântalo e nióbio). Estas ocorrências fazem dos pegmatitos importantes fontes de matérias-primas para a indústria.