Mineradora Ethel Berry, a “Noiva do Klondike”

Um casal e uma descoberta que mudou a história dos Estados Unidos.

Ethel Berry e seu marido estavam entre os pioneiros do ouro no Alaska, na grande corrida do ouro de Klondike. Neste local, longe da “civilização”, pelo menos 94% da população era de homens.

Curiosamente, hoje, a região possui mais mulheres donas de minas do que homens.

Ethel Dean Bush nasceu em Canyon Creek, Califórnia, e veio para o Klondike em busca de ouro com seu marido Clarence Berry.

Eles se casaram, em 1895, e Ethel ficou conhecida como “A Noiva de Klondike” porque passou sua lua de mel na longa e perigosa jornada pela trilha do ouro.


Acredita-se que a histórica debandada de garimpeiros para o Klondike, iniciada entorno de 1897, foi provocada pelo anúncio da descoberta de ouro de Ethel e Clarence no córrego Eldorado, em 1896.

A grande corrida do ouro de Klondike levou cerca de 100 mil garimpeiros a partir de 1897 pela trilha de alto risco nas montanhas, dos quais 30 mil nunca chegaram.

O ouro no Alaska é formado por depósitos aluviais. No entanto, com o frio rigoroso, grande parte do material estava congelado. Então, eles usavam técnicas de exploração rudimentares, como fogueiras de madeira, para descongelar o solo.

Mais tarde, eles inventaram o “ponto de vapor”, uma forma de descongelar o solo usando um motor, uma mangueira, um tubo de pequeno diâmetro e um cano de rifle. Eles também foram os primeiros a usar a mineração hidráulica e a dragagem de linha de caçamba.

A reivindicação de Ethel e Clarence no córrego Eldorado foi uma das mais ricas do Klondike.

A exploração e posterior venda da área por 1,5 milhão de dólares, e futuros investimentos na indústria do petróleo, deixaram o casal e sua família permanentemente ricos.