Lamproíto

Lamproíto

O lamproíto está no mesmo grupo de rochas que o kimberlito, as rochas lamprofíricas (por exemplo, Rock, 1991).


As rochas deste grupo são ígneas e extrusivas, pobre em sílica e enriquecidas em MgO, FeO, K2O e compostos voláteis.


Lamprófiro vem do grego λαµπρός (lamprós), que significa “brilhante”, e φύρω (phýro), que significa misturar.

Suas cores são variadas e dependem da mineralogia, mas comumente são marrom, preto, cinza, cinza esverdeado.


Os minerais comuns dos lamprófiros são anfibólio e biotita, em matriz com várias combinações de feldspatos, piroxênios e feldspatoides ricos em sódio e potássio.


A composição do lamproíto se sobrepõe em parte às dos kimberlitos e outros lamprófiros.

Em comparação com os kimberlitos, os lamproítos tendem para a composição ultrapotássica. Os corpos de lamproíto tende a ocorrer nas bordas dos crátons, de formas mais variadas, enquanto os kimberlitos tendem a ocorrer em porções mais interiores das regiões cratônicas.


Os kimberlitos parecem ser derivados de manto astenosférico, e lamproítos e outras rochas potássicas viriam de litosfera subcontinental enriquecida.


O magma lamprofírico é provavelmente originado pela fusão parcial de material mantélico enriquecida em elementos voláteis.

São rochas que possuem muitos xenólitos, podendo conter diamantes a depender da localização da fonte do magma em profundidade.