Xenólitos e Xenocristais

Xenólitos são fragmentos de rochas, embutidos em rochas ígneas, de origem externa à rocha que o circunda.
Quando, ao invés de um fragmento de rocha, temos um mineral “estrangeiro”, o chamamos de xenocristal.


A forma mais comum deste tipo de feição ocorrer é quando é capturado enquanto o magma está se movendo dentro do manto ou da crosta, antes de chegar ao seu ponto final.


Os xenólitos são arrancados de outras rochas, dentro do caminho que o magma percorre até a superfície da Terra, à medida que o material fundido sobe.

Quando o magma interrompe sua subida dentro da crosta ou chega a fluir na superfície, sua temperatura diminui e a rocha é então cristalizada. Mas xenólitos também podem ocorrer pela entrada de rochas no magma enquanto este ainda não está cristalizado.


Por vezes, o xenólito é fundido e absorvido pelo magma e os xenólitos que conseguem sobreviver à viagem são geralmente fáceis de serem reconhecidos, por possuírem textura e cores diferentes da rocha circundante.
Se o xenólito for uma rocha primária (sedimentar ou ígnea), pode ter sua textura ou tipos minerais modificados pela ação da alta temperatura, se tornando uma rocha metamórfica.


Sobre os xenocristais, o mais importante deles para a economia é o diamante.
Os xenólitos e xenocristais têm grande importância para as ciências da Terra.
Enquanto a humanidade não possui uma tecnologia que permita a amostragem de rochas no manto, eles são o único tipo de amostra que temos desta natureza.

Xenólitos e xenocristais de origem mantélica fornecem informações valiosas sobre o interior do planeta, por sua composição química, mineralogia e propriedades físicas, por exemplo. Xenocristais do manto podem conter inclusões de minerais ou flúidos, vindos de seu ambiente de formação original.
São verdadeiras cápsulas de informação vindas do interior da Terra.