Muito comum na geologia acadêmica e na indústria, o termo “xisto” á aplicado para denominar diversos tipos de rocha.
Vamos entender o porquê?
O termo “xisto” se aplica a rochas que possuem planos de fraqueza abundantes e muito marcados, que permeiam toda a rocha e formam planos onde é mais fácil da rocha se partir.
Esta estruturação da rocha é chamada de “foliação xistosa”, ou “xistosidade”.
Então, ao chamar uma rocha de “xisto”, a pessoa fornece uma informação de estrutura da rocha, e não de composição mineral.
Se o nome de algum mineral estiver junto de “xisto”, então indica que esse mineral tem presença importante na rocha (muscovita-xisto ou clorita-xisto, por exemplo).
A palavra “xisto” vem do grego “schízein”, que significa “dividir”. A facilidade com que os xistos podem ser divididos ao longo dos planos de xistosidade é dada por minerais que formam cristais em placas ou lamelares (micas em geral), que em geral são abundantes em xistos, e também por prismas alongados (anfibólio, por exemplo).
Esta é uma rocha metamórfica, e a orientação dos planos é resultado do balanço entre a orientação original da rocha, e a força e orientação dos esforços tectônicos envolvidos no metamorfismo.
Tanto os planos de foliação como a orientação dos minerais cristalizados (de suas partes mais alongadas) tendem a estar orientados perpendicularmente ao esforço tectônico.
