Serpentina é o nome de um grupo de minerais muito variado, pelo grande número de combinações de elementos químicos em sua estrutura cristalina.
As serpentinas possuem uma fórmula base (X)2-3(Y)2O5(OH)4.
O “X” pode ser magnésio, ferro, níquel, alumínio, zinco ou manganês. O “Y” pode ser ocupado por silício, alumínio ou ferro. Por isso, a fórmula pode ser representada assim: (Mg,Fe,Ni,Mn,Zn)2-3(Si,Al,Fe)2O5(OH)4
Estes minerais são produzidos pela alteração metamórfica hidratada de rochas ultramáficas.
Serpentinas comuns são a crisotila, a antigorite e a lizardita.
O processo de formação das serpentinas é chamado “serpentinização”, e é dado pela hidratação de silicatos ferromagnesianos como piroxênio e olivina.
O processo também pode liberar magnetita, se houver ferro suficiente na rocha original (piroxenito), ou brucita, se houver magnésio suficiente (dunito como rocha original).
O espaço dentro da estrutura cristalina das serpentinas é maior que o da rocha original, então a conversão da rocha original causa aumento de volume (até 30% maior).
Com mais espaço vazio, a rocha de serpentinas passa a ter menor densidade. O maior espaçamento também reduz a velocidade de ondas sísmicas, a condutibilidade elétrica e térmica.
A crisotila é o exemplo de serpentina de intenso uso na indústria, usada por exemplo em materiais isolantes de calor e eletricidade.
Serpentinas também são usadas na indústria de nanotubos.