Tão desejado e admirado, o diamante é um mineral raro e muito valorizado em todo o globo.
Mas onde encontra-los?
Onde são formados?
Os diamantes são formados no interior da Terra, abaixo de cerca de 150 km de profundidade.
São formados a partir do carbono, submetido a este ambiente de altas temperaturas e pressão ao longo de milhões de anos.
Que rochas na natureza contém diamantes?
As rochas que mais comumente abrigam diamantes são os kimberlitos e lamproítos, que são rochas ígneas formadas por rápida ascensão e que trazem consigo cristais de diamante.
Os depósitos geológicos contendo diamantes são comumente associados a terrenos antigos, de idade arqueana a paleoproterozoica, o que em geociências denominamos “crátons”.
A outra forma de ocorrência é em sedimentos ou rochas sedimentares, formados a partir da erosão de rochas mais antigas que contém diamantes.
Ainda há ocorrências de diamantes em rochas oceânicas, que podem estar colocadas por processos tectônicos também em bordas de partes continentais antigas.
Porque os diamantes ocorrem junto das rochas mais antigas do mundo?
Estes terrenos formam porções da crosta terrestre muito espessas, que se mantiveram estáveis por mais tempo.
A estabilidade e a grande espessura criam condições favoráveis de formação e locação do magma kimberlítico, pois a ascensão do magma kimberlítico contendo diamantes depende da longa jornada por uma crosta suficientemente rica em minerais de sílica.
Sendo os crátons os núcleos de rocha mais estáveis da Terra, imagina-se que é mais fácil contornar estes núcleos do que rompê-los.
Por isso, grande parte dos kimberlitos estão junto a bordas de crátons, ou regiões onde estes terrenos antigos foram afinados por processos do manto (erosão gradual ou delaminação do manto antigo).