Dolomita: Um Mineral Versátil e Valioso

A Dolomita é um mineral de carbonato de cálcio e magnésio que tem desempenhado um papel crucial em várias indústrias ao longo dos anos.

Com suas propriedades únicas e abundância em várias partes do mundo, a dolomita se tornou um recurso valioso com uma ampla gama de aplicações.

A dolomita é um mineral composto principalmente de carbonato de cálcio (CaCO3) e carbonato de magnésio (MgCO3).
Sua fórmula química é CaMg(CO3)2, o que a torna única em relação a outros minerais de carbonato.

A dolomita também contém pequenas quantidades de cloro, fósforo e potássio. Este mineral é frequentemente encontrado em formações rochosas sedimentares, podendo formar estratos com vários metros. Sendo comum em sedimentos clásticos e carbonatos, está constituído em dolomitos, mármores e carbonatitos dolomíticos, estando presentes também em veios hidrotermais e rochas magmáticas e metamórficas.

A sua origem se dá pela diagênese ou hidrotermalismo em calcários e ambientes sedimentares hipersalinos, sendo um constituinte importante em algumas rochas de metamorfismo de contato e também podem ocorrer em rochas ultramáficas.

Este mineral apresenta dureza baixa que varia de 3,5 a 4 na escala de Mohs, o que a torna relativamente fácil de ser moldada e processada. Forma cristais com hábito e clivagem romboédricos que apresentam efervescência em HCl, porém reage mais fracamente com ácido quando comparado à calcita, um carbonato de cálcio puro.

Alguns dos países com depósitos notáveis de dolomita incluem os Estados Unidos, Brasil, Índia, Itália, Espanha, África do Sul e muitos outros.
A qualidade da dolomita extraída desses depósitos pode variar, o que afeta sua adequação para diferentes aplicações industriais, como na metalurgia, já que é um mineral resistente ao calor.