Desde a descoberta de uma jazida até sua produção, o posicionamento geográfico no espaço é algo crítico para o processo da exploração e produção mineral.
No mapeamento dos depósitos minerais, o resultado do trabalho de campo é baseado na localização, onde erros acarretam em prejuízo de tempo e dinheiro.
Em obras de engenharia, a medição de altimetria é um ponto crítico, pois é o que irá fornecer a variação da forma do terreno em que a obra será construída ou alterada.
Este tipo de medida é essencial para garantir que a obra esteja bem nivelada, alinhada com as estruturas adjacentes, e de acordo com as normas de segurança. Até mesmo no monitoramento de barragens, pequenos desníveis inesperados podem ser o prenúncio de desastres.
As medidas altimétricas são realizadas por nivelamento topográfico clássico, medidas com instrumentos a laser, ou com medições por sistemas de posicionamento por satélite.
A localização por satélite é muito utilizada em toda parte, por sua rapidez e versatilidade.
Em relação à topografia convencional, os sistemas de posicionamento por satélite (GNSS) possuem a vantagem de não precisarem da visibilidade entre estações (intervisibilidade), permitem realizar medidas à grandes distâncias com rapidez e precisão, estão sempre disponíveis e exigem menor número de pessoas para execução das medidas.
As medidas de altimetria por satélite são, num primeiro momento, obtidas em relação a uma forma regular geométrica, que representa a Terra de forma simples: o elipsoide.
A partir disso, a altitude é corrigida para informar a medida necessária, de acordo com a necessidade da aplicação. Então, o valor final para a altitude pode ser dado, por exemplo, em relação ao nível do mar, ou em relação ao geoide naquele ponto.
O geoide é uma superfície imaginária, onde, sobre ela, a gravidade se mantém com o mesmo valor (superfície equipotencial).