As informações tecnológicas devem ser utilizadas a fim de se determinar a variabilidade do minério e estéril, por consequência na previsibilidade de recuperações, projeção mais precisa de consumo de insumos, volume e qualidade dos rejeitos industriais e diretriz para ações de melhorias/modificações/implantações de rotas de beneficiamento. Essas informações consolidam um modelo geometalúrgico de previsibilidade para amplo espectro industrial, do planejamento de lavra ao cliente final, do planejamento de lavra à deposição de rejeitos ou potenciais co-produções futuras.
O processo para um plano geometalúrgico envolve:
a) Mapeamento de processo – Conhecer a cadeia produtiva
Conhecer a rota do minério: geologia (mapear, identificar, regionalizar, modelar, estimar, classificar), planejamento de lavra e operação de lavra (planejar e executar a lavra, controlar custos, produção e produtividade), concentração (cominuir, concentrar, gerar produtos e rejeitos, controlar custos, produção e produtividade), indústria química (reagir, produzir, gerar efluentes, controlar custos, produção e produtividade), além de ações junto ao segmentos de meio ambiente, segurança e comunidade. O sistema deve ser visto sob o conceito da sustentabilidade, princípio do ESG (Environmental, Social and Governance) que é baseada em sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa.
Ouvir, observar, analisar dados históricos e durante a produção, investigar falhas e sucessos, contribuir: Trabalho cooperativo e integrativo com áreas e profissionais.
b) Sistematização do pensamento geometalúrgico
Identificação das variáveis geometalúrgicas interferentes e os respectivos controles geológicos através da integração dos dados e desenvolvimento de estratégias de análise de causa e efeito (desempenho de pilhas, qualidade de produtos, produtividade de equipamentos, desgastes etc.). Um fator importantíssimo é identificação da origem do minério, ou seja, rastreabilidade.