A erosão, fenômeno natural e resultante de atividades humanas, apresenta diversos tipos, cada qual associado a diferentes processos.
A erosão hídrica engloba a pluvial, desencadeada pela chuva que desagrega o solo e transporta partículas, e a fluvial, ocorrendo nos leitos de rios e cursos d’água pela força da água.
A erosão eólica, provocada pelo vento que transporta e deposita partículas de solo, e a erosão glacial, decorrente do movimento de geleiras, representam outros tipos.
A erosão costeira, influenciada pelas ondas do mar e correntes costeiras, afeta falésias e praias.
No contexto das atividades humanas, a erosão agrícola resulta de práticas inadequadas na agricultura, como aração excessiva e remoção da vegetação.
A erosão urbana surge do desenvolvimento urbano, muitas vezes associado à remoção de cobertura vegetal e aumento de superfícies impermeáveis.
A erosão de encostas ocorre devido à instabilidade causada por fatores como chuvas intensas, terremotos ou atividades humanas, levando a deslizamentos de terra.
A erosão de cabeceiras de drenagem está relacionada à degradação na parte superior de uma bacia hidrográfica, onde inicia o fluxo de água. Em áreas com construção de barragens, ocorre a erosão de sedimentação em reservatórios, com a acumulação de sedimentos.
Essa variedade de formas erosivas destaca a complexidade do fenômeno, reforçando a importância da prevenção e controle para a conservação do solo e a sustentabilidade ambiental.
LITERATURA CONSULTADA
Bertol, I., & Barbosa, F. T. (2002). Erosão hídrica: processos e controle. UFPR.
Boardman, J., & Poesen, J. (2006). Soil erosion in Europe: major processes, causes and consequences. Catena, 68(1), 5-21.
Cogo, N. P., & Schick, J. (2010). Erosão do solo e agricultura: práticas conservacionistas para prevenção.