Os minerais opacos, são aqueles que não permitem a passagem da luz e incluem minerais metálicos como ouro, prata, cobre, chumbo, zinco, ferro, bem como minerais de elementos de terras raras e metais preciosos.
Esses recursos minerais são utilizados em setores vitais da sociedade, como a indústria de construção, eletrônica, energia, transporte, medicina e muitos outros.
Além disso, a compreensão da formação e distribuição dos minerais opacos é essencial para o desenvolvimento de técnicas de exploração e extração eficientes.
Isso inclui métodos como a perfuração de sondagens, amostragem sistemática, análise geoquímica avançada e modelagem geológica, que ajudam a determinar a qualidade, quantidade e localização dos depósitos minerais.
A seguir, apresentamos alguns minerais opacos:
Galena
É um mineral formado por processos sedimentares, vulcano sedimentares, hidrotermais (sob grande intervalo de temperatura) e metamórficos (metamorfismo de contato). Comum em calcários e dolomitos.
Mais raramente ocorre em pegmatitos. E é um dos sulfetos mais frequentes, aparecendo em veios à base de quartzo ou carbonatos cortando todas as espécies de rochas, frequentemente associado com sulfetos de Zn, Ag, Cu, Fe, etc.
Pirita
É o mais comum dos sulfetos, sendo gerado por processos magmáticos, metamórficos, hidrotermais e sedimentares (diagenético em ambiente redutor), sendo encontrado em todos os tipos de rochas e, inclusive, em meteoritos.
Pirrotita
Mineral formado por processos magmáticos, metamórficos, hidrotermais e vulcanogênicos, formando-se em temperaturas altas a moderadas, normalmente acima de 400ºC.
Ocorre em rochas magmáticas, básicas, ácidas e intermediárias, rochas metamórficas de médio a alto grau, oriundas de metamorfismo regional ou de contato.
Pode também ser encontrada em meteorito, sendo que neste material pode ocorrer a troilita (FeS), mineral que se forma apenas em presença de excesso de ferro.
Calcopirita
É um mineral primário em veios hidrotermais de temperatura moderada a alta. Forma-se por metamorfismo de contato ou regional e mais raramente nos estágios finais da cristalização magmática, podendo aparecer também como produto em fornos metalúrgicos e em meteoritos.
Constitui o minério de cobre mais comum, sendo encontrado em veios e disseminado em xistos, gnaisses, granitos, escarnitos, mármores e em serpentinitos. Em sedimentos forma-se em condições redutoras.