Um robô subaquático está sendo visto como uma saída para mineração de metais no fundo do mar.
A mineração do fundo marinho é um tema que está em alta na comunidade internacional.
A necessidade deste tipo de atividade veio da crescente demanda por metais como cobre, cobalto e níquel, visados para fabricação de baterias para equipamentos eletrônicos diversos e carros elétricos.
Os metais também são usados na fabricação de painéis solares e turbinas eólicas.
O fundo do oceano possui um vasto suprimento desses materiais, mas a mineração marinha é temida por governos e ambientalistas, pelo alto potencial de destruição dos processos de extração existentes.
Um protótipo de robô chamado de “Eureka”, da empresa Impossible Metals, representa a esperança de novas tecnologias que podem ser desenvolvidas para mitigar os impactos ambientais neste segmento da mineração.
Esta empresa trabalha no desenvolvimento de soluções sustentáveis de mineração subaquática, e afirma que é possível criar formas de exploração com impacto ambiental muito menor nos ecossistemas marinhos, em comparação com os métodos tradicionais de extração.
O robô aciona garras para pegar ou soltar nódulos metálicos no ambiente aquático, através de comandos guiados por inteligência artificial.
Ao invés de se mover pelo fundo marinho, o robô paira sobre o leito do mar e os braços coletam apenas nódulos metálicos, sem apanhar materiais de origem animal.
A principal diferença deste método para a mineração marinha tradicional em alto mar é que esta última realiza a dragagem do fundo do oceano.
Então, o método com robôs iria trocar as pás gigantes por pequenas garras coletando materiais específicos. Estima-se que isto gere menor perturbação do ambiente marinho.
Este é apenas um protótipo, com projeto adaptado para águas rasas.
No entanto, novos modelos deverão ser desenvolvidos.
Na versão comercial prevista, cada máquina teria autonomia de 6 quilômetros, com a estimativa de preço de 5 milhões de dólares.
A empresa idealizadora do projeto espera que esta tecnologia alcance a escala comercial dentro de cinco anos.
Um futuro de alta tecnologia nos aguarda também na mineração.