De acordo com as principais referências e aplicações recentes a indústria de mineração, os métodos de lavra subterrânea são classificados em 3 grandes grupos, conforme apresentado na figura:
Métodos sem suporte artificial;
Métodos suportados;
Métodos de abatimento.
O primeiro grupo é que concentra a maior carga de tensões (energia) e esta energia vai reduzindo gradativamente em direção ao grupo 3.
Por outro lado, os deslocamentos de rocha provocados pela ação da gravidade ou relacionados com as características do pacote rochoso aumentam gradativamente do grupo 1 em direção ao grupo 3.
Quais os principais exemplos de métodos para cada grupo?
Representando o grupo 1, temos o método de câmaras e pilares que é amplamente utilizado na mineração subterrânea.
Nesse método, as áreas de minério são extraídas em câmaras, enquanto pilares são deixados para sustentar o teto. Esse arranjo cria um padrão de câmaras retangulares ou quadradas intercaladas com pilares de rocha.
Os pilares atuam como suporte, evitando desmoronamentos e garantindo a estabilidade da mina.
O método de câmaras e pilares é especialmente adequado para depósitos onde as rochas encaixantes são competentes.
O corpo mineralizado também precisa apresentar alguma capacidade de suporte para o teto, pois a estabilidade é um desafio.
Além disso, permite uma extração seletiva, tornando possível a recuperação de corpos formados por materiais de alto valor por meio das operações unitárias, conforme apresentado na figura 2.
Na próxima matéria apresentaremos o principal método do grupo 2 (métodos suportados).