A dureza dos minerais é indicada pela escala de Mohs, uma escala que vai do 1 ao 10.
Esta escala de dureza é uma escala relativa, e não uma escala precisa, contínua, o que exigiria equipamentos precisos de aferição. No entanto, é importante como uma referência da resistência ao risco dos minerais, pois nos ajuda na identificação rápida do tipo mineral em campo, por exemplo.
Como fazemos a comparação de dureza? Realizamos o teste de risco no mineral com um material de dureza conhecida. Por exemplo, a unha humana tem dureza cerca de 2,5, então você consegue riscar minerais com dureza 2 e 1.
Já a lâmina de aço (de um canivete, por exemplo) possui dureza 5, então, riscará tipos minerais com dureza 5 ou menor.
E qual o mineral menos duro da escala? Como referência de mineral de dureza 1, temos o talco, um mineral comum em rochas metamórficas presentes em antigas zonas de colisão continental.
O mineral mais duro que podemos encontrar de forma natural no corpo humano é a apatita, que possui dureza 5, e compõe partes internas e partes dos dentes.
A grande maioria dos minerais de mais alto valor possui dureza maior que 7 (como topázio, rubi, safira, água marinha e esmeralda). A alta dureza é um fator importante nas pedras preciosas, pois confere maior durabilidade às faces lapidadas.
Pela Escala de Mohs, o diamante é o mineral mais duro do mundo, número 10 na escala de dureza. Por isso, nada pode riscá-lo, a não ser outro diamante. E aqui temos um ponto importante para ressaltar: dureza não é a mesma coisa que tenacidade!
A dureza diz sobre a resistência ao risco, enquanto a tenacidade é a resistência ao impacto. E o diamante tem tenacidade baixa.
Então, não vá martelar um diamante para ver sua resistência, pois irá virar pó!
A escala de dureza de Mohs completa:
Talco – 1.0
Gipsita – 2,0
Calcita – 3,0
Fluorita – 4.0
Apatita – 5,0
Ortoclásio – 6,0
Quartzo – 7,0
Topázio – 8,0
Coríndon – 9,0
Diamante – 10,0