Há cinco métodos muito utilizados na fase exploracionista de recursos, tanto na mineração como na indústria do petróleo.
Vamos conhecer?
1 – Mapeamento geológico
O mapeamento geológico é o trabalho feito quando o geólogo vai até a área de estudo para martelar, anotar, realizar medições, registrando assim as informações geológicas das rochas in loco.
O mapeamento faz parte das primeiras etapas presenciais realizadas em uma área.
É essencial para o reconhecimento da área, especialmente em locais onde o conhecimento das rochas e estruturas é limitado. Constitui a base de todos os estudos geológicos e geotécnicos.
2 – Métodos geofísicos
Estes são os métodos de exploração fundados nas propriedades físicas da rocha.
São exemplos de método geofísicos a resistividade elétrica, a polarização induzida, os levantamentos sísmicos, a magnetometria, métodos eletromagnéticos, gravimetria e métodos radiométricos.
São considerados como métodos indiretos e de baixo impacto ambiental. Também podem muitas vezes serem realizados por via aérea, o que diminui custos com logística, risco de acidentes, e agiliza o estudo de grandes áreas.
Os levantamentos marinhos também são muito comuns na exploração offshore. Por estas características, os métodos geofísicos são valiosos aliados no mapeamento geológico, principalmente nas primeiras fases da exploração.
Em estudos da área do petróleo, frequentemente os alvos são muito profundos, e o mapeamento geológico inicial é então feito quase que inteiramente com base na geofísica.
3 – Amostragem de Solo
Em regiões com rochas mineralizadas, parte dos íons metálicos presentes no minério saem da rocha original e ficam hospedados em camadas do solo próximo.
Por isso, amostras da camada acumuladora do solo são coletadas para testes químicos.
Esta técnica é importante para caracterizar a presença de mineralizações, especialmente em locais onde a superfície é constituída de grandes áreas com rochas muito intemperizadas, áreas de pastagens ou outro tipo de vegetação, por exemplo.
4 – Amostragem de fluxo de sedimentos
Como os sedimentos presentes nos leitos dos córregos e rios é derivado da erosão das rochas, o material sedimentar é amostrado ao longo do curso d’agua, e pode dar indícios de mineralizações à montante do local amostrado.
O material amostrado é detalhado em sua composição química.
Um procedimento de amostragem da água também pode ser feito, em rios e em lagos, seguindo o mesmo princípio da presença de íons indicadores.
5 – Amostragem por perfuração
A perfuração é um componente essencial dos projetos de exploração, tanto na indústria mineral como na indústria do petróleo.
No entanto, é uma técnica mais cara e pesada de execução. Por isso, a perfuração é utilizada após uma fase inicial exploratória, em áreas onde já se conhece o potencial de haver uma acumulação do recurso de valor.
É utilizada para confirmar ou ajustar as interpretações geológicas já realizadas, pois é uma evidência concreta da sequência de rochas.
Por questões econômicas, a perfuração pode ser feita de forma que o equipamento retorne apenas o material desagregado em profundidades de rocha de menor interesse, e a devolver a seção de rocha inteira, em formato cilíndrico, nas seções rochosas principais.